28 Mar 2019 09:40
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<h1>Com que objetivo serve A Ciência?</h1>
<p>Será que existe ciência benéfico e ciência inútil? Os novas cortes no financiamento desse campo no Brasil causaram indignação entre nós, pesquisadores, porém não assistimos à mesma reação da população como um todo. Em meio a este recurso, ficou claro que tal a população como dirigentes políticos acreditavam que a tecnologia é importante, só que não entendiam super bem qual era o papel da ciência na geração desta tecnologia. Mais: não entendiam bem o que é e para que serve a ciência básica e por que é preciso investir em busca pro desenvolvimento de um nação.</p>
<p>Durante o meu doutorado, as pessoas costumavam me perguntar o que eu estudava. Eu explicava: “estudo a regulação gênica em bactérias.” A pergunta seguinte era a toda a hora a mesma: “Mas pra que isto serve? ”. A minha resposta também sempre era a mesma: “Para perceber como funciona a regulação dos genes de uma bactéria”.</p>
<p>Em meu primeiro pós-doutorado, passei a investigar uma bactéria que é uma praga nas lavouras de laranja, a Xanthomonas sp. Curiosamente, no momento em que falava desta procura, as pessoas demonstravam mais interesse e respeito pelo meu trabalho. Ora, eu estava estudando algo economicamente interessante e poderia, quem entende, descobrir uma cura para uma doença que arrasava as plantações. Digamos que as pessoas enxergavam uma finalidade “prática”. Acontece que o meu estudo com a Xanthomonas sp era exatamente o mesmo que eu realizei antecipadamente, só que este era focado na regulação dos genes de outra bactéria, a E. coli.</p>
<p>Na verdade, o que eu fiz no pós-doc foi usufruir todo o entendimento que eu obtive no doutorado trabalhando com ciência básica e aplicá-lo em outro assunto, que, por sua vez, apresentava maior interesse comercial. Eu jamais teria feito isso se antes não houvesse estudado a regulação gênica da bendita E.coli, com a finalidade de aprender como este processo tem êxito. Meu doutorado, bem como boa parcela dos projetos montados em universidades e centros de pesquisa, era um trabalho de ciência básica. É a ciência básica que busca compreender, nos mínimos dados, como o mundo tem êxito. A ciência aplicada utiliza as teorias e conceitos descobertos na ciência básica pra montar tecnologia e colocá-la em prática em nossas vidas.</p>
<p>Ficou mais claro já? Precisa de mais uma claridade? FMU Demite 220 Professores E Reformula Grade Horária Sem Consultar Alunos falemos de luz! A eletricidade definitivamente não é uma invenção humana. É uma entidade da meio ambiente. Há registros de conhecimento de peixes elétricos no Egito e também pelas civilizações gregas e romanas. A eletricidade pairou como uma curiosidade durante diversos séculos, sem ser compreendida tampouco usada.</p>
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<p>Foi lá no século dezoito que o americano Benjamin Franklin conduziu uma série de experimentos com eletricidade. Para esta finalidade, ele vendeu todas as suas posses — não havia agências de fomento à ciência para financiar suas pesquisas àquela data. Franklin não estava preocupado com as aplicações da eletricidade. Petrobras Encerra Concurso Para oito 1 mil Vagas Nessa Segunda; Saiba Como Se Inscrever .</p>
<p>Em nenhum momento ele teve a brilhante ideia de “inventar” uma lâmpada para que as pessoas pudessem ler no escuro ou a encerramento de ampliar a jornada de trabalho, sem Bolsa De Pós-graduação é única Fonte De Renda De Muitos Estudantes necessidade de velas ou de gás. Se não fosse o entendimento gerado por Franklin, e outros como Volta, Ampère, Ørsted e Faraday, nunca teríamos luminosidade elétrica. Assim como não teríamos motores elétricos pra movimentar máquinas industriais, locomotivas, geladeiras etc. Esse conhecimento não foi gerado com o objetivo de criar a luminosidade elétrica ou o motor.</p>